Verão no Campus. “É a primeira vez que participo, mas pretendo vir mais anos”

Ao segundo dia de Verão no Campus fomos ao campus de Azurém. A primeira paragem foi na Escola de Arquitetura. Na sala, já de lápis na mão e com um esboço no papel, Franciso Ferreira, aluno do 11.º ano do Colégio D. Diogo de Sousa , em Braga, tem já definido entrar na academia minhota. “A UMinho sempre foi a minha primeira opção”, afirmou. Com Arquitetura já em mente, quis experimentar aquilo que poderão vir a ser os seus dias de estudante da UMinho. A experiência, embora vá apenas no segundo dia, cativou-o. “Juntamente com os trabalhos que estamos a fazer, a interação com os professores já ajuda a criar expectativas”, frisou.
Na mesma sala, Marta Leite, do 11.º ano da Escola Secundária de Fafe, considera a iniciativa “bastante importante”. “Podemos achar que é aquele curso que queremos, mas depois não é e desperdiçamos tempo e energia”, apontou a jovem.
No Ave Park, nas Taipas, entramos num dos laboratórios do I3B’s. Teodósio Marques trocou uma semana de férias em Viseu, por uns dias na UMinho, uma universidade que tem em mente para o seu futuro académico.
O aluno do 12.º ano da Escola Secundária Alves Martins, o jovem achou “as atividades interessantes” e aproveitou a oportunidade para esclarecer as dúvidas que ainda tem quanto ao curso que efetivamente quer seguir. Biologia Aplicada na UMinho ou Bioengenharia, na Universidade do Porto. A dúvida persiste e estes dias no campus podem ajudar na decisão. “Está a ser esclarecedor, gostaria de já ter feito o Verão no Campus no 10.º e 11.º ano, mas com a pandemia não foi possível”, lamentou.
Do 10.º ano da Escola Secundária Carlos Amarante chega Maria Fernandes. Sendo de Braga, a Universidade do Minho já não é um mundo que lhe seja estranho. O objetivo é ficar perto de casa e, por isso, quer ingressar na academia minhota. Na iniciativa da UMinho viu “uma boa oportunidade para experimentar coisas novas e ter noção do que quer fazer no futuro”. “É a primeira vez que participo, mas pretendo vir mais anos para experimentar outras áreas”, afirmou.
Jovens estudantes de todo o país querem ver como funciona a UMinho
Os participantes chegam dos distritos de Braga, Aveiro, Beja, Bragança, Funchal, Leiria, Lisboa, Porto, Viana do Castelo e Viseu. Nos laboratórios e nas cidades de Braga e Guimarães vão ter o apoio de 33 monitores e mais de 50 investigadores/professores da UMinho.
O VnC pretende auxiliar os alunos inscritos do 10º ao 12º anos na escolha de um curso superior, através de um conhecimento mais profundo da sua área de vocação. No âmbito das atividades propostas será possível, por exemplo, manipular genomas em plantas, construir uma escultura, realizar um julgamento, aplicar robótica na navegação autónoma, falar diversas línguas, simular um parto, experimentar biomateriais, entre outros.
Os futuros universitários vão poder ainda conhecer as cidades onde está situada a UMinho, além de travar conhecimento e conviver com colegas de diversas regiões do país. Este ano assinala-se a 14ª edição de um evento que já conheceu mais de 4000 jovens de quatro continentes, desde a sua primeira edição, em 2009.
A iniciativa começa na segunda-feira de manhã, com sessões de apresentação em cada uma das escolas/institutos que acolhem as atividades. A sessão de encerramento está prevista para sexta-feira, dia 22, às 15h00, no auditório A1 do campus de Gualtar (Braga), prevendo-se um momento informal com atividades de animação.
