Vereador Francisco Mota sugere “encontro de contas” entre CMB e consórcio do estádio

Francisco Mota, atual vereador na Câmara Municipal de Braga, critica a maioria Juntos por Braga, da qual já fez parte, por não agir legalmente contra o consórcio de construção do Estádio Municipal de Braga.
As ancoragens do estádio teriam uma durabilidade de cem anos, mas Francisco Mota afirma que “estão em ruína” menos de vinte anos depois, ainda que o concessionário não tenha sido responsabilizado com os engargos a serem suportados pelo município. “Lamentavelmente nunca o município de Braga, desde 2013, colocou alguma ação judicial para que fosse aberto um processo que responsabilizasse o consórcio”, sublinha o centrista.
Recorde-se que o consórcio deverá receber uma indemnização do município de mais de 9 milhões de euros em trabalhos a mais, num processo anterior. Perante este cenário, o vereador sem pelouros sugere “um encontro de contas” entre município e o consórcio face a problemas identificados de parte a parte.
Por isso, Francisco Mota, que assumiu muito recentemente o cargo de vereador do CDS com a saída de Lídia Dias, afirma que “é tempo demais” e exige ao município de Braga que “defenda os interesses dos bracarenses”.
Nas últimas semanas, o vereador centrista tem levantado publicamente várias questões relativamente à governação da atual coligação na Câmara Municipal de Braga.
A dias do fim de mais um mandato eleitoral, Francisco Mota aproveita ainda para criticar a decisão de Ricardo Rio quanto ao novo fim a atribuir à antiga Fábrica Confiança. Defendendo também a apresentação de soluções para os problemas estudantis, nomeadamente no que respeita em matéria de alojamento, o jovem vereador diz “estranhar” que a CMB entregue “de forma graciosa ao Estado central a antiga Fábrica Confiança” para a construção de uma residência universitária.
