Vereadora do Desporto na CMB sugere fim da limitação da prática desportiva coletiva informal
A vereadora do Desporto na Câmara Municipal de Braga, Sameiro Araújo, quer que a DGS e o Governo esclareçam por que razão os recintos desportivos municipais continuam sem poder abrir portas para a prática de desporto coletivo informal.
Nas últimas semanas, a autarquia tem sido interpelada pelo facto de continuar apenas a permitir a prática de desporto coletivo federado em recintos desportivos municipais. À RUM, Sameira Araújo, vereadora com o pelouro do Desporto, afirma que a autarquia está apenas a cumprir a lei, mas aguarda que a tutela “se pronuncie”, já que é “inviável colocar pessoas a fazer andebol ou futebol em pavilhões e a manter distanciamento de três metros”. “Já pedimos um esclarecimento à saúde pública no sentido de nos elucidarem se efetivamente se esqueceram do desporto informal ou o que é que pensam sobre o assunto”, atira.
Reiterando que a vontade do município “é abrir (os recintos desportivos) a toda população”, Sameiro Araújo sustenta que o município “não vai ultrapassar as recomendações do Ministério da Saúde”.
JP de Braga denunciou situação
A Juventude Popular de Braga denunciou a situação em comunicado, esta quarta-feira. Alexandre Gencer, vice-presidente da JP de Braga, afirma, em declarações à RUM, que esta situação é “incompreensível” e que as autoridades de saúde estão a prejudicar os praticantes informais de modalidades coletivas.
O jovem centrista refere que a JP de Braga “não compreende a abertura para a prática desportiva privada” deixando de parte os recintos desportivos municipais. “É um problema mais nacional do que local. Temos infraestruturas desportivas fechadas que arredam a população da prática desportiva informal nas instalações públicas”, atira. A JP de Braga contesta a decisão das autoridades de saúde já que “reduz a prática desportiva em Portugal numa altura em que a prática desportiva é essencial, quer por questões de saúde mental quer por questões de saúde física”.
