Vereadora refuta críticas sobre obra na rua 25 de Abril e fala em segurança e conforto

A substituição da calçada nos passeios da Rua 25 de abril, em Braga, tem causado alguma contestação na cidade.

Aquela que é uma das principais ruas da cidade está a ser alvo de uma intervenção no âmbito do projeto ‘Eu já passo aqui’, mas não agrada a todos a ideia de retirar a calçada portuguesa, substituindo-a por outro tipo de material. As críticas públicas são apontadas pela própria ASPA, Associação para  a Defesa, Estudo e Divulgação do Património e surgiram também no programa da RUM, Praça do Município.

A vereadora responsável pelo pelouro das obras municipais, Olga Pereira, refuta as acusações, justificando a opção da intervenção com a segurança dos peões. “Foi uma opção por um piso mais confortável, mais amigo do peão, com uma preocupação pela regularidade dos passeios de forma a dar resposta às necessidades dos cidadãos com mobilidade reduzida”, começa por clarificar à RUM. Desta forma, “o microcubo de calcário na rua 25 de Abril vai dar lugar a um paver e o cubo de granito nas faixas de rodagem a betuminoso que são pavimentos mais lisos, menos escorregadios, mais funcionais, amigos das pessoas, sobretudo das mais idosas e daquelas que têm uma dificuldade de locomoção maior”, explica.

Por isso, a responsável pela pasta das obras municipais, considera “injustas” as críticas apontadas à autarquia nesta intervenção, sublinhando a versatilidade desta solução que pode ser vista por todo o país.

Além disso, garante Olga Pereira, o piso nos passeios da rua 25 de abril não são constituídos pela verdadeira calçada portuguesa, mas sim por outro material. “A calçada que tínhamos era em microcubo calcário e basalto, não é propriamente aquela calçada portuguesa monumental. A tendência há-de ser por esta subsituição de pavimento”, admite, recorrendo ao exemplo da cidade de Lisboa que vai mais avançada nesse sentido.

Tranquilizando os bracarenses, a vereadora das obras municipais assegura que no caso da Avenida da Liberdade, “tão importante para a cidade”, a autarquia não irá intervir nesse sentido até “para não quebrar a continuidade com a parte norte da avenida”.

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Elsa Moura
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