Virar a Página luta por Estatuto de Utilidade Pública para garantir mais apoios

O projeto bracarense Virar a Página continua a lutar por conseguir o Estatuto de Utilidade Pública. No entanto, ainda que exista desde março de 2020, a associação só foi formalizada em julho de 2022. Para obter o estatuto de utilidade pública, é necessário existir há, pelo menos, três anos.
Em entrevista à RUM, a coordenadora do projeto, Helena Pina Vaz, adverte que “já deveria ter sido concedido” uma vez que, sem esta declaração, torna-se mais difícil arrecadar apoios cruciais.
“Fez um ano em maio que pagamos a taxa de urgência para ser atribuído. Temos muitos donativos prometidos, alguns até garantidos, que ainda não recebemos porque não conseguimos emitir o recibo correspondente”, explica. “Temos outros donativos que já perdemos e outros que estamos à espera”, acrescenta.
Helena Pina Vaz faz referência a situações em que foi concedido o estatuto antes dos três anos de existência, nomeadamente nos incêndios de Pedrógão Grande. “Foi considerada exceção e nós entendemos que aqui também deveria ser”, frisa.
Desde o início do projeto, o Virar a Página já serviu perto de 534 mil refeições a famílias carenciadas.
