Visita guiada evoca alguns episódios ‘malditos’ da história de Braga

Evocar alguns dos episódios mais dramáticos da história da cidade. Este é o mote da visita guiada ‘Braga Maldita’, com duração de 90 minutos, que decorre este sábado por pontos históricos da cidade.
Aos microfones da RUM, o presidente da direção da associação, Rui Ferreira, aponta que a visita arranca pelas 10h00, no Largo de São João da Ponte, que vai recordar episódios como a grande tempestade de 1779, que destruiu pontes, casas e matou 23 pessoas. Depois, “sobe para o centro histórico”, na Escola Carlos Amarante para evocar a Revolução do Minho de 1846, que causou morticínio de bracarenses.
Junto à Sé, a visita recorda “a invasão dos Visigodos em 456”, que saquearam Braga, uma cidade sueva na Galécia. O percurso prossegue pela Praça Municipal, que recorda o “mais violento incêndio urbano de Braga”, que destruiu uma parte do Paço dos Arcebispos, em 1866. Na Avenida Central, a visita passa por um “episódio que muitos bracarenses ainda comentam, da avioneta” que embateu na Basílica dos Congregados, em 1944.
A Associação Braga Mais completa, em 2025, 13 anos. Segundo Rui Ferreira, a associação atua em três frentes diferentes, que valorizam o património, cultura e cidadania. O primeiro procura valorizar a “história e a memória da cidade” através de “roteiros diferentes”. “Vamos variando também os percursos para também ajudar as pessoas a irem conhecendo diversas facetas do património e da história de Braga”, conclui.
